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5º Encontro de mediadores aborda os avanços da Justiça Multiportas

O desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, 1º vice-presidente do TJRJ, representou o presidente do Tribunal, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, e falou na cerimônia de abertura. Também participaram da mesa o diretor de Relações Institucionais da Firjan, Márcio Fortes de Almeida (e), o desembargador Cesar Felipe Cury, presidente do Nupemec e da Emedi, e a presidente da Amaerj, juíza Eunice Bitencourt Haddad (d) O 5º Encontro de Mediadores do Rio teve início na manhã desta quarta-feira (3/10), no Centro de Convenções da Firjan, no Centro do Rio. O encontro é promovido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), em parceria com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) e a Escola de Mediação do Estado do Rio de Janeiro (Emedi). Esta edição tem como tema central os “Avanços da Justiça Multiportas e da Consensualidade no Sistema Judicial e seus Efeitos na Sociedade”. Até amanhã (4/10), participantes do encontro poderão acompanhar uma série de painéis que discutirão subtemas como inovações tecnológicas na mediação, desjudicialização dos conflitos na saúde privada, Agenda 2030 da ONU e métodos adequados de solução de conflitos. É o caso do mediador concursado Luis Alberto Mendonça, de 55 anos, que esteve presente para estudar para o seu pré-projeto de mestrado. Ele conta que é ex-professor do Núcleo de Prática Jurídica da Universidade Cândido Mendes e entrou no “mundo da mediação” justamente para ajudar em sua forma de ministrar aula, o que acabou lhe dando uma “nova perspectiva”. “É de suma importância haver esse encontro, porque a mediação permite haver o feeling do ser humano, sendo uma porta de entrada para nós seres humanos. É a partir dessa conversa que saem as boas ideias”.  Durante a cerimônia de abertura, o desembargador Cesar Felipe Cury, presidente do Nupemec e da Emedi afirmou que o objetivo do evento é permitir que haja uma troca de reflexões e ideias entre os participantes, além de apresentar resultados e experiências de modo a criar condições para desenvolver ainda melhor a Justiça Multiportas no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e no Brasil. “E, assim, contribuir para o desenvolvimento da autonomia inpidual, para o exercício do potencial de cada um, tendendo ao reconhecimento de uma coletivização, possível tratamento dos conflitos, transcendendo essa cultura do inpidualismo de cada processo, para haver uma cultura de tratamento de discutir conflitos mais igualitária”, completou o desembargador. Além dele, a presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Eunice Bitencourt Haddad, também falou da importância da mediação, destacando como muitos dos problemas que se encontram na área de prestação de serviços poderiam ser resolvidos com o diálogo. “Com certeza eles existem. Mas a gente sabe que muitos desses problemas simples poderiam ser realizados em um breve diálogo entre consumidor e empresa, para não afogar mais o Judiciário, gastar dinheiro público, porque cada ação representa dinheiro público gasto, representa energia de todos os atores da Justiça”, afirmou a juíza. Durante sua fala, o diretor de Relações Institucionais da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) Márcio Fortes de Almeida declarou que os conflitos no ambiente empresarial são muitas vezes inevitáveis com questões como pergências contratuais, disputas comerciais e outras trabalhistas podendo surgir a qualquer momento. “A forma como lidamos com esses conflitos é o que determina o impacto que eles terão nos nossos negócios e na sociedade. A mediação oferece um caminho ágil, econômico e colaborativo para a resolução de disputas. Diferentemente dos processos tradicionais, ela promove o diálogo e a compreensão mútua, permitindo que as partes envolvidas encontrem soluções satisfatórias para todos”, ressaltou o diretor. O desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, esteve presente representando o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, e afirmou estar cada vez mais encantado com a mediação. “Quanto mais ouço, escuto e leio sobre mediação, mais me encanta. A mediação estimula no ser humano o que há de mais importante, que é o diálogo, a aproximação e a reflexão. A mediação não é o futuro, a mediação é o presente”, encerrou o vice-presidente. VM* (*Estagiário com supervisão de MB) Fotos: Brunno Dantas/TJRJ
03/10/2024 (00:00)
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